Dicas para apartamentos pequenos

Apartamento pequeno hoje, é cada vez mais comum, os lançamentos das construtoras mostram empreendimentos entre 30 e 80 metros quadrados. Os quartos estão cada vez menores, e os espaços da sala ainda são pequenos, mas devido demanda no mercado por localizações estratégicas e o sonho de muitos habitantes pelo primeiro apê, a venda de imóveis pequenos cresce a cada dia.

A principal dica para decorar é planejar todos os detalhes, desde a compra dos eletrodomésticos (que parece ser fácil, mas não é), até os objetos de decoração, passando pelos móveis soltos, como mesa e sofá, sem esquecer os armários e marcenaria, que são grandes aliados dos pequenos espaços.

Listei alguns itens que vão ajudar a dar um up em pequenos espaços!

CORES: Se gosta de cores nas paredes, prefira cores frias ou neutras, pois dá uma sensação de profundidade maior. Use as cores quentes em pequenos detalhes ou objetos, como um vaso, almofadas, quadros etc. O branco não é obrigatório, mas as cores claras dão uma melhor sensação de espaço nos ambientes pequenos, invista em tons cinza ou marrom que contrastam bem com cores mais quentes dos objetos. Papeis de parede são sempre bem vindos, em um detalhe, ou em todas as paredes...porque não?!

 

LUZ NATURAL: Quando um ambiente que tem pouca luz natural, prefira usar cores claras no chão e paredes, e cores quentes nos móveis, como sofá, por exemplo. Já ambientes muito iluminados pelo sol ficam mais aconchegantes com algumas áreas em tons mais escuros, como o piso de madeira ou laminado, por exemplo.

PÉ DIREITO: Os novos empreendimentos também encolheram para cima, o pé direito (altura das paredes) está cada vez menor o que prejudica a ventilação e iluminação. A indicação é a altura mínima seja de 2,30m, apenas no caso de embutir iluminação ou esconder algo como fios ou uma viga.

MÓVEIS: Escolha móveis retos e simples, fuja dos sofás volumosos, dos móveis cheios de detalhes e cores, isso “ocupa” espaço visual. Prefira móveis multifuncionais, como mesa de centro e assento, por exemplo. Os que são empilháveis extensíveis, transparentes, espelhados ou aéreos (sem pés, presos à parede) também são bem vindos. Nunca compre um móvel, principalmente se for grande, sem avaliar se ele é realmente necessário e se cabe no ambiente.

ESPELHOS: Use os com moderação! O Espelho é um grande truque dos profissionais para dar mais leveza e suavidade a um ambiente pequeno, pois dão uma sensação agradável aos moradores e convidados. Pode ser usado desde um com tamanho grande, ou pequenos espelhos usados em conjunto.

PLANTAS: Trazem vida ao apartamento e humanizam o ambiente. Em locais pequenos podem ser penduradas no teto ou na parede através de ganhos especiais, lembre-se que devem ser colocadas em um local aonde chegue o sol, ou compre plantas que não precisem na luz solar para sobreviver.

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As etapas de um projeto de Design de Interiores

O primeiro passo é o Estudo Preliminar. Nesta etapa é feita uma Entrevista com o cliente para saber seus gostos, seu estilo de vida, suas necessidades e desejos. Essa conversa é importante, pois assim será possível fazer um projeto personalizado, e que fique de acordo com o cliente quer e precisa. Será bom o profissional conhecer as pessoas que moram na casa, o perfil de cada uma deles, como vivem, o que gostam de fazer, suas características pessoais, quais ambientes que serão destinados a cada uma, de acordo com suas necessidades.

O processo de entrevista também acontece para ambientes comerciais, pois os funcionários vivem naqueles ambientes a maior parte de seu dia, então é preciso analisar com critério cada detalhe do funcionamento da empresa. Dependendo do seguimento comercial, devem ser seguidas normas técnicas.

O profissional fará levantamento dos dados de cada ambiente que será projetado, como medidas e os projetos estrutural, hidráulico e elétrico que sejam pertinentes ao projeto de interiores.

O estudo é apresentado ao cliente em forma de layout/esboço em planta baixa, com as ideias do cliente adequadas ao espaço existente, com detalhes e algumas propostas feitos pelo profissional. Nesse momento é possível saber se o projeto pode seguir aquela linha de raciocínio. Essa é a etapa das modificações, alterações de layout e ideias, pois nada do projeto foi detalhado e o cliente tem plena liberdade de intervir.

Com a aprovação do layout do estudo preliminar, é hora de colocar a imaginação em prática e desenvolver O Projeto bem detalhado para visualização do cliente. Nesta etapa são feitos os ambientes em imagens 2D (Autocad), com referencias de tamanhos e objetos, para ficar bem simples e lúdico o entendimento do cliente. Podem ser apresentados cortes e elevações, que são as vistas de cada parede, móvel e espaço com os detalhes do projeto, como se o cliente pudesse olhar de frente para cada detalhe. O projeto de mobiliário, decoração, as sugestões de acabamento, iluminação, cores, tecidos, gesso, piso, objetos decorativos, dentre outros aspectos do projeto, começam a ser definidos nessa fase.

Na versão final do projeto são elaborados desenhos técnicos contendo todas as informações necessárias para sua perfeita execução. Nos desenhos há a especificação de todos os materiais para estruturas e acabamentos (madeiras, vidros, mármores ou similares, aços, revestimentos, pinturas, etc.), tudo é detalhado de forma mais formal e mais complexa para que sejam enviados os dados aos fornecedores responsáveis por cada detalhe do projeto, como marceneiros, eletricistas e pedreiros, e também para as lojas, para compra de produtos.

Para cada item é feito um projeto separado, um para iluminação, um para gesso, outro para o mobiliário e assim sucessivamente. Tudo é projetado separadamente para seu respectivo fornecedor. Também são feitos memoriais descritivos, onde constam todos os itens que incluem o projeto, como produtos decorativos, cores, materiais, etc.

Importante não haver alterações nessa fase do projeto, pois tudo foi definido e aprovado pelo cliente na etapa anterior, desta forma, tudo o que for feito nesta fase agora é o que será instalado e comprado para os ambientes. Os orçamentos tanto de material, quanto de mão de obra são efetuados a partir dessa etapa.

Agora é mão na massa! Nesta fase, quando todo o projeto já foi distribuído para seus respectivos fornecedores, é o profissional quem deve estar atento para saber se tudo está sendo produzido conforme o projetado. O acompanhar significa ir à lojas, ver se os móveis, e se eles estão sendo produzidos corretamente, entrar em contato com os fornecedores, acompanhar no local do projeto a pintura das paredes, colocação de pisos, a montagem do mobiliário, instalação da iluminação, do gesso, das cortinas, e, tudo o que diz respeito ao projeto.

Ninguém melhor para dizer se tudo está sendo tecnicamente instalado do que o profissional, pois na maioria das vezes o cliente é leigo para saber se está dando tudo certo. O profissional pode também acompanhar o cliente as lojas para a compra dos produtos, isso faz com que o cliente sinta mais segurança na hora de adquirir algumas peças especificadas no projeto.

Uma ressalva é sobre os valores do acompanhamento das obras, pois nem tudo nesta etapa está incluso nos valores já pagos anteriormente pelo projeto. Boa parte do acompanhamento, principalmente os de obra, é pago separadamente ao profissional por hora técnica já que é um serviço opcional ao cliente, e muitos preferem acompanhar tudo por conta própria. Em alguns casos o acompanhamento já é contratado pelo cliente juntamente com o projeto, então depende muito de cada caso.

O serviço do Projeto de Designer de Interiores finaliza quando tudo está devidamente instalado e o cliente satisfeito. O profissional, além de dar suporte e sanar dúvidas do cliente no período de obra (no caso do não acompanhamento), finalizará o projeto ajudando o cliente a dispor os artigos de decoração e toda arrumação do local. Porém, a relação Profissional X Cliente será sempre renovada.

Consultoria

A consultoria é um serviço oferecido ao cliente para dar dicas e sugestões de decoração, no caso do imóvel ou ambiente está em uso e precisa de uma renovada ou algumas mudanças. O profissional vai até sua casa para ver o ambiente e dizer o que pode ser melhorado em questão de cores, tecidos, móveis, enfim, tudo o que pode ser parte de um projeto de interiores, em uma conversa informal.

Nesse caso não há desenvolvimento de projeto e nenhum detalhamento técnico, mas, após o bate papo é elaborado um memorial descritivo com todas as dicas e sugestões dadas. Em alguns casos, podem ser feitas visitas a lojas para sugestões de móveis e objetos decorativos.

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